Falácia da esquerda: O Bolsa Família
Lucas Vilas Boas
O uso de mentiras é mais do que comum para a esquerda. Tudo é válido quando se visa o "bem do partido". Não importa se são mentiras ou falácias, que são mentiras mascaradas para parecer verdade. Não importa que isso custe a vida de milhões. Se isso for o preço para o "bem do partido", que seja pago.
O problema é que o povo é enganado pelos argumentos falsos de que a esquerda visa o bem do "proletariado", ou seja, o bem do povo.
Aquele que acredita que o Bolsa Família é criação do PT está enganado, esse benefício nada mais é do que o bolsa escola e outros benefícios juntos implantados no final da gestão do governo FHC. Mas Lula o transformou em um "benefício eleitoreiro", se dizendo pai do Bolsa Família, quando na verdade a paternidade é de Fernando Henrique Cardoso, que errou em não fazer propaganda.
Quando ainda era o Bolsa Escola, o benefício tinha, pelo menos, meio de entrada e saída do assistencialismo. A entrada, e manutenção, do benefício era a condição de que os filhos deveriam estar matriculados e freqüentando regularmente a escola. Caso isso não ocorresse, o benefício era cortado. A porta de saída da assistência era a formatura do ultimo filho. E por que o Bolsa Escola era melhor do que o Bolsa Família? Pelo simples motivo de que existiam condições e um prazo de validade no Bolsa Escola.
Porém, o plano da esquerda, que dominou a política nacional por mais de treze anos, era criar um benefício eleitoreiro, no qual se valia do mesmo para manter um cabresto eleitoral que, com a aproximação das eleições, usava o Bolsa Família como "terrorismo" contra o candidato da oposição, dizendo que "fulano de tal vai cortar o Bolsa Família se ganhar". Com isso, e com a transformação de um benefício temporário em perpétuo, pois ao que interessa a esquerda não é acabar com a miséria, como eles dizem, mas sim perpetuá-la como forma garantidora de votos.
Dilma, Lula e toda a esquerda nacional batem no peito orgulhosamente, mentindo, e dizem: "o Bolsa Família tirou 55 milhões da miséria". Entretanto, o sucesso de um programa de assistencialismo, em conjunto com políticas públicas para estimular a criação de novos empregos, deve ser medido pelo número de pessoas que deixaram de receber o benefício, e não de pessoas que ingressaram e de lá nunca mais saíram.
O próprio Lula, líder máximo do PT, disse em uma propaganda eleitoral que lamentavelmente o povo vota com o estômago e não por suas ideologias. Lula denuncia a suposta compra de votos em troca de cestas básicas, litros de leite, etc.
Mas a ironia do destino, ou hipocrisia do meliante, mostrou que o líder da esquerda faria a mesma coisa. O Bolsa Família transformou-se na maior arma de compra de votos que a esquerda nacional tem na mão.
Sobre benefícios assistencialistas, Lula tem uma certa dissonância cognitiva. Uma opinião antes de ser eleito e outra depois. Mas não sabemos qual é a verdadeira, pois, tudo é válido desde que me favoreça. Tudo é valido, desde que seja para o bem do partido.